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"Vacina da dengue não é resposta imediata para epidemia", diz ministra da Saúde

Afirmação foi feita como alerta; intervalo das doses é de três meses

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"Vacina da dengue não é resposta imediata para epidemia", diz ministra da Saúde
Brasil já possui 262.247 casos prováveis de dengue
Josué Damacena/Fiocruz

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que, apesar de a vacina ser fundamental no combate à dengue, o imunizante não é uma resposta imediata para o atual cenário de epidemia da doença no país, já que o intervalo das doses é de três meses. 

A afirmação foi feita, nesta segunda-feira (5), durante a inauguração do primeiro polo municipal de atendimento para pacientes com dengue, em Curicica, na Zona Oeste do Rio.

Só neste ano, o município do Rio já registrou mais de 11 mil casos de dengue. O número representa a metade dos infectados em todo o ano passado. A Zona Oeste é a região que registra as maiores taxas de incidência da doença.

A Prefeitura do Rio de Janeiro decretou estado de emergência por causa do aumento nas internações. O decreto foi assinado por Eduardo Paes e publicado no Diário Oficial do município. 

O Brasil possui 262.247 casos prováveis de dengue, segundo o Ministério da Saúde. Lembrando que ela provoca dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares fortes, manchas avermelhadas pelo corpo e febre alta.