Uso de máscara deixa de ser obrigatório no Rio de Janeiro

Secretário de Saúde da cidade afirmou que a medida só é possível pela redução de casos da Covid-19

BandNews FM

A Prefeitura do Rio vai voltar a realizar o rastreamento dos casos de Covid-19. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, nesta quinta-feira (28) em entrevista à Rádio BandNews FM.

A orientação é que as pessoas com suspeita da doença procurem uma unidade básica de saúde para fazer um teste. Caso o resultado dê positivo, quem teve contato com os infectados também deve realizar o exame.

Segundo Daniel Soranz, a medida é possível devido ao menor número de casos de Covid-19 na cidade, o que teria colocado o Rio em um novo patamar no controle da pandemia.

O anúncio acontece no mesmo dia em que o uso de máscaras deixa de ser obrigatório em ambientes abertos e sem aglomeração na capital fluminense.

A medida havia sido publicada pela Prefeitura na quarta-feira (27), mas só começou a valer após o Governo do Estado regulamentar a flexibilização do uso do equipamento.

A resolução da Secretaria Estadual de Saúde permite que a máscara seja dispensada pelas prefeituras somente nas cidades com 65% da população total ou 75% das pessoas a partir de 12 anos com o esquema vacinal completo.

As taxas foram alcançadas pela cidade do Rio nesta semana. Segundo o texto, a obrigatoriedade volta a valer caso algum município apresente risco alto ou muito alto de contaminação de acordo com o Mapa de Risco divulgado semanalmente.

Apesar da flexibilização, o equipamento continua sendo obrigatório em locais fechados ou com aglomeração. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, não descarta voltar atrás no plano de flexibilização caso os índices da pandemia voltem a piorar.

Segundo o Governo do Estado, em todo o estado do Rio, cerca de 350 mil pessoas ainda não voltaram aos postos para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Apenas na capital fluminense, 230 pessoas não completaram o esquema vacinal e 30 mil sequer tomaram a primeira dose, de acordo com a Prefeitura do Rio.