UNISA promete ao MP-SP ação contra atos obscenos de alunos de medicina

Universidade diz que expulsou os estudantes que aparecem nas imagens simulando masturbação coletiva, mas não informa quantos

BandNews FM

Alunos de Medicina da Unisa simulam masturbação no CaloMed
Reprodução/Redes sociais

Representantes da Universidade de Santo Amaro se reúnem com o Ministério Público de São Paulo para tratar dos atos obscenos praticados por estudantes da instituição.

Alunos da Faculdade de Medicina da UNISA ficaram pelados e simularam masturbação durante um jogo de vôlei feminino de um campeonato universitário.

O caso aconteceu em abril na cidade de São Carlos, no interior paulista, mas só veio à tona no último fim de semana, quando os vídeos foram postados na internet.

A UNISA diz que expulsou os estudantes que aparecem nas imagens, mas não informa quantos.

O reitor Eloi Francisco Rosa e mais três diretores estiveram nesta terça-feira (19) na sede do Ministério Público para explicar as medidas disciplinares que a universidade adotou.

Mais detalhes do encontro, que contou com a presença do procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, não foram divulgados.

Também nesta terça-feira (19), a deputada federal Sâmia Bonfim, do PSOL de São Paulo, disse que pediu à Promotoria que identifique um a um dos envolvidos e tome as devidas providências.  

A Delegacia de Investigações Gerais de São Carlos investiga o caso.

Durante um evento com jornalistas especializados em Educação na capital paulista, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu que os alunos sejam responsabilizados na Justiça. 

A Associação Médica Brasileira, uma das entidades representativas do setor, manifestou "veemente repúdio às atitudes" do grupo de estudantes de medicina da UNISA.

O texto diz que os fatos relatados são gravíssimos e as imagens falam por si, mostrando claramente que estas pessoas não estão preparadas, neste momento, para o exercício de profissão tão nobre.  

A AMB pede que o Poder Público apure os crimes cometidos e aplique as penalidades cabíveis.

Sobre a Universidade Santo Amaro, a entidade se mostra preocupada com a demora na tomada de uma atitude, que só veio a público após a ampla divulgação das imagens.

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