O Conselho da União Europeia publicou em comunicado, no último domingo (4), afirmando que o órgão não reconhece a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela.
Em nome do alto representante do Conselho, Josep Borrell, a UE destaca que as eleições venezuelanas não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral e pede maior verificação dos registros de votação por uma entidade independente e de renome.
“Respeitar a vontade do povo venezuelano continua sendo a única maneira de a Venezuela restaurar a democracia e resolver a atual crise humanitária e socioeconômica”, diz o texto.
Em resposta, o chanceler da Venezuela, Yvan Gil, disse para Josep Borrell “tirar o nariz” do país e pediu respeito e silêncio.
O resultado das eleições presidenciais foi anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), controlado pelo chavismo, em 28 de julho e declarou como vencedor o atual presidente Nicolás Maduro. A oposição contesta a versão do órgão e diz ter contagens paralelas com vitória de 67% do candidato Edmundo González.
O CNE não apresentou as atas que detalham os resultados, mas ratificou a vitória de Maduro na última sexta (2).
*Sob supervisão de Isabela Mota