Faltando duas semanas para a posse, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu anexar o Canadá aos Estados Unidos e mudar o nome do Golfo do México em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), na Flórida.
Trump também declarou que não descarta o uso de força ou medidas econômicas para conquistar o domínio do Canal do Panamá, por ser vital ao país. “Ele está sendo operado pela China. Nós o demos ao Panamá, não à China, e eles abusaram desse presente, com essas taxas excessivas cobradas aos navios americanos”, criticou.
Ao sugerir inserir o Canadá aos Estados Unidos, Trump disse que poderia usar "força econômica" para uma fusão entre os dois países. “Você se livra da linha traçada artificialmente e observa como ela fica. Seria uma segurança financeira muito melhor”, disse, citando em seguida como motivação os gastos “excessivos” do país para defender o Canadá.
Trump voltou a ameaçar o Hamas. Segundo ele, caso o grupo não libere os reféns israelenses e americanos até a posse, em 20 de janeiro, “o inferno vai se instaurar no Oriente Médio, e isso não será bom para o Hamas, e não será bom, francamente, para ninguém”, acrescentou.
Outro ponto abordado por Trump na coletiva foi a renomeação do Golfo do México para Golfo da América. De acordo com ele, essa mudança seria mais “apropriada” e “bonita”. Ele também culpou o México pela imigração ilegal e ameaçou impor tarifas aos dois vizinhos continentais dos Estados Unidos (México e Canadá) para controlar a situação.
Ao fim do discurso, o republicano voltou a criticar o presidente Joe Biden, afirmando que o democrata "não sabe fazer nada" e que a guerra da Ucrânia não teria ocorrido se ele fosse presidente.