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Tragédia em Mariana: Justiça vai ouvir os réus 8 anos após acontecimento

Três mineradoras respondem por diversos crimes ambientais, inundação qualificada e desabamento

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Tragédia em Mariana: Justiça vai ouvir os réus 8 anos após acontecimento
Antônio Carlos / Agência Brasil

Oito anos depois, a Justiça Federal deu início, nesta segunda-feira (6), aos interrogatórios dos réus acusados pela tragédia de Mariana, em Minas Gerais, ocorrida em novembro de 2015. O desastre ambiental deixou 19 mortos.

Ao todo, sete pessoas físicas e quatro representantes de empresas são interrogados, número reduzido em relação à denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, que recomendava que 22 pessoas se tornassem rés.

O primeiro réu ouvido foi o gerente operacional da Samarco, empresa responsável pela barragem à época da tragédia, Germano da Silva Lopes.

Nesta quarta-feira (8), o então presidente da mineradora, Ricardo Vescovi de Aragão prestará depoimento. Na quinta-feira (9), será a vez das empresas Vale e BHP Billiton e, na próxima segunda-feira (13), a Samarco, empresa controlada pelas mineradoras Vale e BHP Billiton, será ouvida.

As três mineradoras respondem por crimes ambientais, inundação qualificada e desabamento. A tramitação do processo demorou três anos mais por causa da pandemia que, por consequência, causou a prescrição de dois crimes ambientais: destruição de plantas de logradouros públicos e propriedades privadas alheias e destruição de florestas ou vegetação fixadora de dunas e protetoras de mangues.