O ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, compareceu novamente à Polícia Federal nesta segunda-feira (08) para depor sobre as investigações relativas às operações da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal durante o segundo turno das eleições de 2022, que impediram ou atrasaram os eleitores do Nordeste do país.
Torres conversou com os agentes por mais de duas horas. Entre as perguntas feitas pela PF, estavam a ida dele à Bahia antes do pleito. Ele afirmou que foi uma visita à obra de superintendência da corporação no estado.
Além disso, o ex-ministro disse que não houve determinação para uma ação conjunta da PF e da PRF e que nunca interferiu nas corporações. Anderson Torres afirmou que a única preocupação dele era o combate aos crimes eleitorais, independentemente de candidato ou partido.
Em nota, a defesa de Torres se manifestou confirmando que ele mantém a postura de colaborar com as investigações e acredita que a "verdade prevalecerá".
Esse depoimento estava marcado para o dia 24 de abril, mas foi adiado por alegações de problemas de saúde.
Torres está preso desde janeiro, em um batalhão da Polícia Militar em Brasília, por conta das investigações sobre participação nos atos de 8 de janeiro.