A Justiça do Rio de Janeiro autoriza a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro, no caso que apura suposta contratação de funcionários fantasmas no gabinete do parlamentar.
O pedido foi feito pelo Ministério Público do Rio e deferido no dia 24 de maio.
Os sigilos de outras 26 pessoas e de sete empresas também foram quebrados.
O processo segue em segredo de Justiça.
Procurada sobre o caso a defesa de Carlos Bolsonaro enviou uma nota com esclarecimentos sobre alguns bens e gastos do parlamentar.
Segundo o advogado Antonio Carlos Fonseca, a compra de um imóvel na Tijuca, na Zona Norte do Rio, já foi objeto de análise pelo MP e o caso foi arquivado, em 2005, após análise das informações financeiras que demonstravam compatibilidade com os rendimentos à época.
Ainda de acordo com a defesa, a quantia utilizada em 2009, para pagamento de uma despesa pessoal, também é compatível com os rendimentos do vereador, assim como os valores declarados à Justiça Eleitoral no ano de 2020.