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Tio de brasileira morta no Líbano condena Israel: "Atacam gente pobre e trabalhadora"

Planalto criticou a gestão Netanyahu após a morte de brasileira nos ataques contra o Hezbollah

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A morte de outra brasileira no Líbano, em decorrência dos ataques promovidos por Israel ao Líbano - em conflito com o Hebollah - fez com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhasse um texto em suas redes para condenar os ataques aéreos israelenses e renovar os apelos pelo fim das hostilidades.

Nascida em Balneário Camburiú, Mirna Raef Nasser faleceu após ser vítima de um bombardeio. A jovem saiu de sua casa com seu pai, Raef Nasser, mas retornou ao local para pegar roupas e pertencer. Neste meio tempo, uma bomba atingiu o local.

A jovem era natural de Balneário Camburiú, em Santa Catarina, e se mudou para o Líbano com os pais e irmãos com um ano de idade. Mirna tinha o sonho de voltar ao Brasil no ano que vem para estudar.  

Em conversa com a equipe de reportagem da BandNews FM, o tio da adolescente, Alibo Kalen, explicou que o pai e Myrna haviam saído de casa com medo dos ataques, mas voltaram para pegar roupas e pertences. Nesse momento, foram atingidos pelos bombardeios.

"Não tem casa, não sobrou nada. Eles falam para os jornais que atacaram bases militares, mas não é nada do que eles falam. Atacaram só casa de gente pobre e trabalhador. Atacaram, mas o primeiro míssil não explodiu. Saíram rápido de casa. Atacaram [depois] com mais dois [mísseis]", explicou.

O Palácio do Itamaraty ainda não se pronunciou sobre essa morte, de mais uma brasileira no Líbano.

Na última quinta-feira (26), o governo brasileiro divulgou uma nota oficial e afirmou que tomou conhecimento, com profundo pesar, da morte do adolescente Ali Kamal Abdallah, de 15 anos de idade.  

O menor e o pai, de nacionalidade paraguaia, foram atingidos por uma explosão com resultados desses intensos bombardeios. A embaixada brasileira em Beirute ressaltou que continua prestando assistência, tanto aos familiares do menor, como também a outras pessoas que tenham sido vítimas dos bombardeios.  

O Ministério das Relações Exteriores prevê uma operação de retirada dos brasileiros - o que ainda está sob estudo e depende de levantamentos e estudos. A ideia do governo brasileiro é fazer uma operação em semelhança a que retirou brasileiros em perigo na Faixa de Gaza.

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