O ex-advogado-geral da União e “terrivelmente evangélico”, André Mendonça, assume nesta quinta-feira (16) uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. O novo ministro ocupará a vaga deixada por Marco Aurélio Mello, que se aposentou em julho. A cerimônia acontece às 16h e terá a presença do presidente.
Jair Bolsonaro teve que apresentar teste negativo de Covid-19 para ter a entrada autorizada no Supremo. Desde novembro, quando retomou atividades presenciais, a Corte exige o comprovante de vacinação ou a apresentação de teste negativo contra a doença. O chefe do Executivo afirma não ter se vacinado.
Nesta quarta-feira (15), Bolsonaro disse que não fez nenhum pedido a Mendonça, embora já tenha dito que almoçaria toda semana com o novo ministro.
O nome de André Mendonça encontrou grande resistência no Senado e esperou por quatro meses para ter o nome avaliado em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça. A CCJ é presidida pelo senador Davi Alcolumbre, que tinha preferência pelo nome do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para a vaga no STF.
Mendonça teve o amplo apoio da comunidade religiosa e da bancada evangélica, que comemorou a indicação.
Este é o segundo nome indicado por Bolsonaro para o Supremo. O primeiro foi Kassio Nunes Marques.