Equipes de resgate trabalham para tentar localizar milhares de desaparecidos na Turquia e na Síria após um forte terremoto de magnitude 7,8 atingir a região nesta segunda-feira (06). O tremor também foi sentido no Chipre, no Líbano e em Israel. 

De acordo com o último balanço divulgado, quase quatro mil pessoas morreram e há milhares de feridos. O epicentro do abalo sísmico foi no povoado de Kahramanmaras, próximo à cidade de Gaziantep, mas ele foi sentido em toda a região central do país. 

Pelo Twitter, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se solidarizou às famílias das vítimas e afirmou que todas as unidades de busca e resgate da nação estão em alerta. Ele disse que, no momento, nove mil pessoas trabalham nos escombros.

Segundo relatos da pessoas que moram na Turquia, o terremoto durou mais de um minuto e meio e gerou outros tremores na sequência. O epicentro foi a 10 quilômetros da superfície. Essa é uma profundidade considerada baixa, ou seja, próxima ao solo, e pode explicar o número de vítimas e os estragos causados. Até o momento, foram confirmados mais de 1400 óbitos apenas em território turco.

Por meio das redes sociais, o presidente Lula postou uma mensagem de solidariedade às pessoas atingidas pelo terremoto.

Outras nações, como Estados Unidos e Ucrânia, já anunciaram que enviarão ajuda humanitária aos países. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que está “pronto para prestar a assistência necessária para superar as consequências do desastre”. Erdogan disse, pelas redes sociais, que além da União Europeia e dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), outras 45 lideranças mundiais ofereceram ajuda ao povo turco.