O atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, presta depoimento neste momento na CPI da Covid no Senado.
Ele é o terceiro a falar na Comissão e o primeiro da atual gestão do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo os senadores, o ministro será fortemente cobrado sobre a vacinação em massa da população.
Entre as prioridades, está o questionamento sobre o fato do Ministério da Saúde ter divulgado a compra de um número de doses de vacinas maior que o realmente contratado.
Além disso, parlamentares querem esclarecimentos sobre elaboração de protocolos sobre isolamento social, emprego de medicamentos ineficazes e campanhas publicitárias.
Também querem avaliações sobre a postura do governo ao longo da pandemia.
Ele assumiu a gestão do Ministério no pior momento da pandemia, com mais de 300 mil mortes causadas pela Covid-19.
Em 26 de abril, em outra audiência no Senado, Queiroga afirmou que o governo não reduziu suas metas iniciais de imunização, apenas retirou do cronograma vacinas que ainda não foram aprovadas pela Anvisa.
Depois, às 14h, tem a previsão de depoimento do diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.
A expectativa dos parlamentares é de que ele fale sobre os processos de liberação de imunizantes, assim como o recente processo que resultou na negativa do registro da vacina Sputnik V.
Nos primeiros dias da CPI, os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich foram ouvidos.
Mandetta e Teich falaram sobre as suas discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro em relação ao enfrentamento da pandemia e o uso de medicamentos não comprovados cientificamente para combater a doença.
Eles participaram na condição de testemunhas, então se comprometem a dizer a verdade sob o risco de crime de falso testemunho.