O Instituto Nacional de Meteorologia reforçou o alerta para baixa umidade do ar e colocou 20 estados e o Distrito Federal em atenção nesta terça-feira (10). O tempo seco auxilia na dispersão dos poluentes e da fumaça proveniente das queimadas. Até o Rio Grande do Sul está recebendo a fuligem das queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste.
A estiagem severa ganha força nesta semana e o nível dos rios têm atingido mínimas históricas. A agropecuária já acumula prejuízos e lavouras são atingidas pela falta de chuva e pelos incêndios. No interior de São Paulo, os agricultores já estimam perdas de R$ 2 bilhões.
Segundo a Defesa Civil do estado, a manhã de terça-feira (10) começa com 13 focos de incêndios ativos. Aeronaves são utilizadas no combate às chamas e, até sábado (14), todo o território paulista segue em atenção extrema para o risco de queimadas.
A chuva se concentra nos extremos do país, com precipitações previstas para esta terça-feira (10) apenas no Rio Grande do Sul, Roraima e no litoral nordestino.
No Porto de Santos, o maior da América Latina, há possibilidade de neblina. Na segunda-feira (9), o terminal teve a operação paralisada por causa da baixa visibilidade. A Autoridade Portuária diz que apura se há relação das queimadas com a intensa névoa na região.
A Marinha emitiu um alerta para a formação de nevoeiro entre o litoral catarinense até o Rio de Janeiro.