Além da já anunciada auditoria em mais de quatro mil urnas eletrônicas, o Tribunal de Contas da União vai analisar também outras 540 durante o pleito eleitoral, marcado para 2 de outubro.
De acordo com o TCU, essas análises serão feitas em cada capital das 27 unidades da Federação brasileira, e dois auditores do órgão irão a 20 seções eleitoral para capturar a imagem dos boletins de urna desses locais.
A escolha será feita de forma aleatória, no dia da votação e as demais, que serão escolhidas por sorteio, serão checadas ao longo do mês de outubro, já que esses documentos devem chegar ao TCU através dos Correios.
Esses 540 boletins serão enviados para Brasília e uma equipe de plantão vai iniciar a análise dos dados logo após o fim da votação do primeiro turno em todo o país. E, para dar mais rapidez, só serão conferidos, nesse primeiro momento, os votos para presidente da República, governador e senador.
O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, se encontrou com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, e discutiram a fiscalização da votação eletrônica brasileira. Depois do encontro, Dantas, negou que a medida seja uma espécie de "apuração paralela".
A medida será feita através de uma parceria do TCU com o TSE.
Assim que a votação for encerrada, cópias físicas dos boletins de urnas serão recolhidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Depois, esses documentos serão encaminhados para o TSE e o TSE vai entregar ao TCU, para saber se dados impressos são os mesmos publicados na internet.