O Tribunal de Contas da União solicitou ao Ministério da Saúde que esclareça o preço cobrado pela vacina indiana Covaxin. O ministro Benjamin Zymler pede que sejam anexados todos os documentos e atas de reuniões sobre as negociações, até o fechamento do preço final do imunizante.
Um dos objetivo é compreender o motivo pelo qual a Covaxin foi adquirida por U$S15 a unidade, apesar de proposta inicial do fabricante ter sido de U$S10. O TCU também reforçou demais questionamentos: se foi realizado algum gerenciamento dos riscos do contrato e se o governo realizou algum comparativo entre o que foi ofertado e o preço contratado.
O Ministério da Saúde tem dez dias para responder às perguntas. No mesmo processo, Zymler concedeu 15 dias para que a Controladoria-Geral da União envie a cópia integral dos documentos e informações produzidas na investigação instaurada para analisar o contrato com a Precisa Medicamentos.
A farmacêutica atua como representante do laboratório Bharat Biotech no Brasil, responsável pela fabricação da Covaxin. A Anvisa também tem 15 dias para informar o resultado da análise do pedido de uso emergencial da vacina.