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Taxação de compras online em sites estrangeiros gera polêmica nas redes

Ministério da Fazenda estuda mudanças em imposto e fala em "fiscalização"

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda reforça que o governo não vai criar uma nova taxa para compras online feitas no exterior, mas, sim, atacar a sonegação.  

Segundo Gabriel Galípolo, o objetivo é evitar que grandes redes que vendem pela internet burlem a cobrança de impostos na hora de enviar os produtos.

Atualmente, há isenção de tarifa para encomendas de até 50 dólares entre pessoas físicas - e isso, de acordo com ele, vai acabar.  

Assim, todas vão ser tributadas igualmente, ou seja, em 60% do valor da mercadoria. Neste caso, o consumidor pagaria R$ 150 a mais.

Ao G1, Gabriel Galípolo disse que a intenção é atacar os "subterfúgios" utilizados por empresas que vendem de forma irregular.  

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que “pretende reforçar a fiscalização”. “Com as alterações anunciadas, não haverá qualquer mudança para quem, atualmente, compra e vende legalmente pela internet", afirma o comunicado.

A ideia é que o imposto seja cobrado na hora da compra no site, mas se não for, o consumidor terá que ir até um posto dos Correios para pagar.

A mudança não tem data para começar e pode aumentar a arrecadação federal em até R$ 8 bilhões por ano.

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