A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8% no trimestre móvel encerrado em junho, o melhor resultado para o período desde 2014, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
No total, 8,6 milhões de pessoas estavam desocupadas no fim de junho. A redução na taxa de desocupação foi de 0,8 ponto porcentual na comparação com o trimestre anterior.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que a queda “sinaliza que estamos no caminho certo”. Já a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse que o desemprego caindo traz “mais dignidade para as famílias brasileiras”.
O desemprego tem caído pelo caminho da informalidade. No setor privado, o contingente de empregados sem carteira assinada subiu 2,4% na comparação trimestral, totalizando 38,7 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores registrados ficou estável, são 36,8 milhões.
Ainda de acordo com a PNAD Contínua, a população desalentada, que desistiu de procurar emprego, teve queda de 5,1%. Atualmente, são 3,7 milhões de pessoas nessa situação. A quantidade é a menor desde o terceiro trimestre de 2016.