A taxa de desemprego cai para 9,1% no trimestre encerrado em julho. O recuo é de 1,4 ponto porcentual na comparação com o trimestre anterior, terminado em abril. É o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando o registro também marcou 9,1%.
Já o contingente de pessoas ocupadas foi de 98,7 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. Depois de dois anos, o rendimento real habitual voltou a crescer e chegou a R$ 2.693 no trimestre. Os dados são da PNAD Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo IBGE.
Duas atividades influenciaram a queda do desemprego em julho. Em “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho. Já no setor “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, o incremento foi de 648 mil pessoas.
Apesar da melhora na taxa, a falta de trabalho atinge 9,9 milhões de brasileiros, o número é o menor nível desde janeiro de 2016.
O número de trabalhadores sem carteira assinada bateu recorde: 13,1 milhões. Uma alta de 4,8% trimestre e 19,8% no ano.