Suspeito de participar de assalto em Guarapuava é liberado; buscas continuam

Polícia não encontrou evidências para a prisão em flagrante; morador da cidade no interior do Paraná foi interrogado por cinco horas

Rádio BandNews FM

Dois policiais militares e um morador da cidade ficaram feridos durante a ação Foto: Reprodução
Dois policiais militares e um morador da cidade ficaram feridos durante a ação
Foto: Reprodução

O homem preso suspeito de participar da tentativa de assalto a uma transportadora de valores neste domingo (17), em Guarapuava, na região central do Paraná, foi liberado pela polícia ainda na noite de segunda-feira (18).

Ele foi preso ao longo da tarde, mas não foram encontradas evidências para a prisão em flagrante. O homem, que não teve a identidade divulgada, prestou depoimento e as investigações sobre a possível participação continuam.

Mais de 24 horas depois da noite do tiroteio, que deixou diversas marcas pela cidade, cerca de 260 policiais continuam nos arredores de Guarapuava, principalmente no distrito de Palmeirinha, em busca dos criminosos, além de Turvo e Pitanga, cidades vizinhas.

São 30 suspeitos foragidos. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), as buscas não têm data para encerrar e contam com todo o apoio das principais forças especiais do Estado, da Polícia Civil, Militar e Científica, além do apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal encaminhado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Horas após o ataque, foi confirmada a localização de 12 veículos usados pelos bandidos, quatro deles queimados e usados como barreiras pelos criminosos, além de nove armas, entre elas. Pistolas 9 mm com seletor de rajada; um carregador de AK-47; munições; capacetes e coletes balísticos; balaclavas, facas, celulares e lanternas; placas de veículo frias; e R$ 1,4 mil em espécie.

Dois policiais militares e um morador da cidade ficaram feridos durante a ação, e estão fora de perigo, segundo a Sesp.

Na noite de domingo, os criminosos atacaram a transportadora de valores e o 16º Batalhão de Polícia Militar, distantes por cerca de três quilômetros, ao mesmo tempo, numa tentativa de ganhar tempo para o assalto, o que foi frustrado pela reação das forças de segurança, que trabalhou para retirá-los da cidade. Eles também atearam fogos em caminhões em rodovias.