O cubano Alejandro Triana Prevez, suspeito de matar a facadas o galerista americano Brent Sikkema, planejou o crime por um ano, segundo a investigação da Polícia Civil.
A apuração aponta que Prevez esteve na casa da vítima, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro, outras duas vezes. Nas ocasiões, o suspeito enviou fotos ao ex-marido da vítima, Daniel, suspeito de encomendar o crime.
Prevez havia trabalhado como segurança em uma residência comprada por Brent em Cuba, a pedido do ex-marido. Segundo os investigadores, a provável motivação do crime teria sido um desentendimento entre Brent e Daniel sobre o pagamento da herança, já que o ex-marido havia sido retirado da lista de beneficiários em uma nova versão do testamento, feita em maio de 2022.
No documento, Brent destinou US$1 milhão ao primeiro marido, Carlos. O restante ficou para os familiares e a maior parte foi destinada ao filho.