O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, nesta quinta-feira (14), a condenação de oito anos e dez meses de reclusão ao ex-presidente Fernando Collor. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção.
A decisão ocorre após a Corte negar um recurso apresentado pela defesa de Collor que contestava e pedia a revisão e diminuição da pena decretada em 2023. Os advogados também voltaram a pedir a rejeição da acusação por falta de provas.
Por seis votos a quatro, o requerimento dos advogados não prosperou. A defesa ainda pode realizar outros recursos com novas provas para tentar a redução da condenação. Por lei, a execução da pena só é determinada pelo STF após o julgamento dos chamados segundos embargos.
Collor foi condenado por um esquema envolvendo a empresa BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis, investigada pela Operação Lava Jato. De acordo com as apurações, o ex-presidente teria recebido propina para viabilizar contratos com a estatal.