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STF forma maioria para setor cultural receber recursos

Maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal concordou com a inconstitucionalidade da norma usada por Bolsonaro para atrasar o repasse de R$ 8 bilhões aos profissionais do setor cultural

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Caso julgado tem a ministra Cármen Lúcia como relatora Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O caso julgado tem a ministra Cármen Lúcia como relatora. Ela suspendeu de maneira monocrática no último sábado (05) a MP editada por Jair Bolsonaro que atrasaria para o próximo ano repasses da Lei Aldir Blanc e Paulo Gustavo. Os projetos aprovados no Congresso Nacional destinariam recursos para aqueles que foram impactados pela pandemia de Covid-19 no setor cultural.

A magistrada considerou inconstitucional o uso da norma para adiar os pagamentos. O entendimento de Cármen Lúcia foi seguido até 17h por sete ministros: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.

Faltam votar os ministros André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Luiz Fux.

Caso algum dos ministros peça vista, ou seja, mais tempo para analisar a ação, o processo é retirado da pauta e a decisão da ministra segue válida até a apreciação pelo Plenário da Corte.

O plenário virtual permite que os ministros depositem os votos sem apresentar justificativa ou sem o debate entre as partes, por isso, costuma ser mais rápido.