STF forma maioria para manter prisão de Robinho por estupro

Defesa pedia soltura afirmando erros na confirmação da sentença da Justiça italiana

Rádio BandNews FM

STF forma maioria para manter prisão de Robinho por estupro
Reinaldo Azevedo analisa a decisão que determina o cumprimento da pena de Robinho no Brasil
Divulgação

O Supremo Tribunal Federal formou maioria nesta sexta-feira (22) para manter a pena do ex-atacante Robinho no processo em que ele foi condenado e preso por um estupro na Itália.

Até o momento, a votação está 7 a 1 contra o pedido de soltar Robinho. Os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, André Mendonça e o relator Luiz Fux votaram contra o habeas corpus. Apenas Gilmar Mendes votou a favor da soltura do ex-atacante.

A defesa do jogador apresentou dois Habeas Corpus, um pedindo para que Robinho não fosse preso imediatamente e, o segundo, alegando que haveriam ilegalidades na conclusão do STJ, sendo este sem maioria formada.

Fux afirma que o HC não poderia ser aceito, porque a condenação transitou em julgado na Justiça italiana, portanto, não caberiam mais recursos à defesa.

O julgamento de Robinho começou em 13 de setembro no plenário virtual do Supremo e acabou interrompido após pedidos de vistas de Gilmar Mendes. Os ministros têm até o dia 26 de novembro para concluir a votação.

Robinho está preso desde março no Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, após o Superior Tribunal de Justiça homologar a condenação de estupro coletivo decidida pela Justiça da Itália.

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