O plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria, nesta quinta-feira (18), para condenar o ex-senador Fernando Collor de Mello pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A maior parte dos membros da Corte acompanharam o entendimento do relator, ministro Edson Fachin, que votou pela condenação de Collor.

Fachin foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia, mas o ministro Nunes Marques abriu divergência, e o ministro André Mendonça discordou parcialmente.

O plenário julga uma ação em que o ex-presidente da República é acusado de receber quase R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

Fachin também definiu que a pena total no caso deve ser de 33 anos e 10 meses.

No entanto, o julgamento ainda não foi encerrado, já que faltam os votos de Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Rosa Weber, e do ministro que vai ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a vaga de Ricardo Lewandowiski, que se aposentou.

O julgamento será retomado na próxima quarta-feira (24).