O ex-ministro Geddel Vieira Lima tem a pena convertida para o regime semiaberto, por autorização do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
O pedido foi deferido na última quinta-feira (9), após confirmação do pagamento da multa exigida para progressão de regime.
Geddel e o irmão, Lúcio Vieira Lima, haviam sido condenados pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Em 2017, R$ 51 milhões de reais em dinheiro vivo foram encontrados dentro de malas em um apartamento de Salvador. Na ocasião, o imóvel seria utilizado justamente pelo ex-ministro.
A pena de Geddel foi de 14 anos e 10 meses, e a de Lúcio, de 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Contudo, ainda em agosto deste ano, o STF derrubou a condenação pelo crime de associação criminosa.
Com isso, Geddel passou a cumprir 13 anos e 4 meses de prisão e Lúcio teve a pena reduzida para 9 anos de prisão – já que a condenação por lavagem de dinheiro se manteve.
Desde julho de 2020, quando testou positivo para a Covid-19, Geddel cumpre a sentença em prisão domiciliar. Dois meses depois, o Ministério Público Federal pediu à Suprema Corte que revogasse a decisão, já que o ex-ministro estava vacinado.
O Supremo Tribunal Federal, entretanto, ainda não se posicionou sobre essa solicitação.