SP: Redução de intervalo entre doses da vacina AstraZeneca é descartada no estado

Estratégia é baseada em estudo que aponta que quanto maior o intervalo, melhor a imunidade

Governo de São Paulo não pretende reduzir o intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca Foto: SES-PE/Miva Filho
Governo de São Paulo não pretende reduzir o intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca
Foto: SES-PE/Miva Filho

O governo de São Paulo não pretende, neste momento, reduzir o intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, como já vem sendo feito em outros estados.

A coordenadora-geral do Programa Estadual de Imunizações, Regiane de Paula, afirma que a estratégia se baseia em estudos que apontam que, quanto mais tempo você tem, melhor a imunidade.

O presidente do Departamento de Imunização da Sociedade Brasileira de Pediatria também concorda com a medida.

Marco Aurélio Sáfadi destacou que o que motivou o Brasil a adotar o intervalo de 12 semanas entre as vacinas da AstraZeneca, mesma distância usada em países europeus e no Canadá, foi também garantir o mais rápido possível a aplicação da primeira dose no máximo de pessoas.

O médico também ressaltou que o espaço maior também garante uma produção mais eficiente de anticorpos.

O infectologista lembrou que os estudos comprovam de forma inequívoca que as primeiras doses tanto da AstraZeneca quanto da Pfizer são muito efetivas em garantir uma proteção às formas graves da Covid-19, que levam a hospitalizações e mortes.

Ao todo, seis estados já reduziram os intervalos entre as doses: Acre, Pernambuco, Santa Catarina, Espírito Santo, Piauí e Tocantins. Tais governos decidiram fazer a mudança para ampliar a proteção da população contra as variantes.