O primeiro dia útil do ano é marcado por filas em postos de saúde de São Paulo e maior tempo de espera para pacientes com problemas respiratórios.
O motorista de carreteiro Elias Pedro de Lima foi diagnosticado com gripe, mas não consegue os medicamentos na rede pública.
Nesta segunda-feira (3), ele foi a três Unidades Básicas de Saúde, mas retornou para casa sem o tratamento médico indicado.
Nas UBS Belenzinho, Mooca e Penha, o ouvinte não encontrou ainda oseltamivir, loratadina, prednisona e levofloxacino - todos indicados no tratamento contra a gripe.
Elias Pedro de Lima conta que ainda enfrentou dificuldades para ser examinado na Unidade de Pronto Atendimento do Tatuapé, na zona leste de São Paulo.
A alta procura por atendimento de pessoas com gripe e Covid-19 neste início de ano afeta outros serviços nos postos de saúde da capital paulista.
O encarregado de serviços gerais Josivaldo José de Souza não conseguiu marcar consulta nesta segunda-feira na UBS Jardim Guarujá, na zona sul da cidade.
A Prefeitura de São Paulo disse que o oseltamivir foi recebido e está sendo entregue às regiões.
A loratadina será recebida nesta semana.
Sobre os medicamentos prednisona 5 mg comprimido, e levofloxacino 500 mg comprimido, a pasta dispõe do medicamento nas unidades de saúde.
A dipirona foi entregue também a todos os equipamentos e consta em estoque na Unidade Básica de Saúde Belenzinho.
Nesta terça-feira (4), a administração municipal prevê que a UBS Mooca será reabastecida.
A Secretaria Municipal da Saúde informou ainda que prevê o recebimento de R$ 28 milhões em medicamentos e materiais médicos, além de mais R$ 52 milhões que serão empenhados para a compra de insumos.