As obras da Ponte da Freguesia do Ó, na zona norte de São Paulo, atrasam mais dois meses e a Prefeitura agora prevê que a conclusão das atividades fique para novembro.
O atraso nos serviços de recuperação da estrutura traz transtornos aos moradores da região e motoristas que passam pelo local. Os trabalhos tinham previsão de término no início de setembro, mas precisaram ser estendidos na Ponte da Freguesia do Ó.
Atualmente, a pista central da Marginal do Tietê está sendo rebaixada. No local, há uma linha de energia de alta tensão e, segundo a Prefeitura de São Paulo, houve a necessidade de elaboração de um projeto de laje de concreto armado, que garantirá a integridade da estrutura. O plano ainda está em fase de aprovação junto à concessionária de transmissão de energia, portanto as atividades só devem ser finalizadas em novembro.
O ouvinte Caio Moraes é um dos motoristas que trafega pelo local diariamente e sente o peso do atraso da obra. “O tempo de deslocamento dobrou desde junho com as obras e não vemos perspectivas” , reclama.
Os dois sentidos das pistas, tanto sentido centro, quanto sentido bairro continuam com bloqueios, o que causa uma extensa fila de veículos, principalmente, na “hora do rush”.
Na parte inferior da ponte, as equipes trabalham na recuperação das vigas danificadas por colisões de veículos que não respeitaram a altura máxima permitida no local. Já na superior, a prefeitura troca a capa asfáltica e faz a recuperação das juntas de dilatação, que são os espaços que permitem a movimentação da estrutura. De acordo com Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras, essas atividades devem terminar já no próximo mês.
Ricardo Cordeiro passa pelo local utilizando ônibus para ir trabalhar e a situação é ainda mais complicada. “Desde que começaram as obras os desvios das linhas prejudicam muito os deslocamentos”, desabafa.
A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras informou que realiza obras de recuperação estrutural na Ponte da Freguesia do Ó, com um investimento de R$ 34,8 milhões. Os trabalhos contemplam recapeamento da via, recuperação de juntas de dilatação e ainda recuperação de vigas danificadas pela colisão de veículos que trafegam com altura acima da permitida.