SP: Motoristas enfrentam armadilhas em postos de gasolina da capital paulista

Preços abusivos e troca de combustível estão entre as principais reclamações

Central de Ouvintes Ricardo Boechat

Alguns estabelecimentos dão um “jeitinho” de cobrar a mais para encher o tanque dos clientes
Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Motoristas de São Paulo enfrentam armadilhas na hora de abastecer os veículos nos postos.

Ouvintes da BandNews FM relatam que além do preço abusivo do combustível nas últimas semanas, alguns estabelecimentos ainda dão um “jeitinho” de cobrar a mais para encher o tanque dos clientes.

O ouvinte Eliabe da Silva conta que o frentista colocou no carro da mulher dele um combustível diferente do que ela havia escolhido.

O caso só foi resolvido após chamarem a polícia.

“Minha mulher pediu etanol e colocaram gasolina. O preço era muito superior. Precisamos chamar a polícia para resolver o problema”, reclama.

Outra pessoa que já enfrentou problema semelhante é a esteticista Letícia Judice.

A moradora do Butantã, zona oeste da capital paulista, afirma que várias vezes pediu gasolina comum, mas colocaram aditivada no lugar.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo reforça que o motorista deve pagar pelo combustível que escolheu.

Ou seja, se foi colocada outra opção diferente, o estabelecimento é obrigado a atender ao pedido do cliente.

Uma reclamação comum é a cobrança indevida na hora de encher o tanque.

O professor Marcio Demazo relata que foi até um posto na rodovia Presidente Dutra e o valor cobrado era maior do que o anunciado na placa do local.

Uma dica para abastecer é conferir os valores na Agência Nacional do Petróleo e do Gás Natural e Biocombustíveis.

A ANP realiza um levantamento semanal de preços de combustíveis em mais de 450 municípios do Brasil.

É possível verificar a média de preço do combustível selecionado em cada cidade, assim como o menor e maior preço e o desvio de padrão.

O motorista, que desconfiar de que foi colocado combustível adulterado, pode registrar a reclamação junto aos órgãos de defesa o consumidor ou no Instituto de pesos e medidas (Ipem) .

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Gouveia, explica como algumas denúncias são encaminhadas.

“Alguns casos são levado para a polícia e outros para a ANP, tudo depende de como foi feita a fraude”, explica Gouveia.

Para fazer uma denúncia ou reclamação sobre postos de combustíveis é necessário informar à Agência Nacional de Petróleo o número do CNPJ do estabelecimento.

A informação está nos adesivos colados em cada bomba.

O estabelecimento tem a obrigação de apresentar essas informações.

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