Máquinas, barulho alto e poeira estão marcando a rotina na avenida Imirim, na Zona Norte de São Paulo, desde junho de 2023, quando a Prefeitura iniciou as obras de requalificação do corredor de ônibus.
O trajeto total tem quase 5 km de extensão, com início na confluência das avenidas Itaberaba e Deputado Emílio Carlos, cruzando a avenida Engenheiro Caetano Álvares e com término na alameda Afonso. Ao longo desse percurso, há uma série de bloqueios para a realização dos serviços, como conta o ouvinte Hallan Junkes.
A Prefeitura de São Paulo prevê a implantação de pavimento rígido na extensão do corredor; a instalação de uma superguia com 28 cm de altura para nivelamento com o embarque e desembarque dos ônibus e adequação das paradas de coletivos.
Todo o projeto tem medidas de acessibilidade e recursos para dar mais mobilidade ao trânsito na região, porque vai permitir ultrapassagens dos transportes em pontos de parada.
Apesar do alto volume de intervenções no local, o morador do bairro Marcelo Alves, que passa todos os dias na avenida Imirim, para levar a filha à escola, questiona o ritmo das obras.
No projeto do corredor de ônibus da via também está previsto o enterramento dos cabos de energia elétrica.
O presidente do Sindilojas-SP, Aldo Macri, reconhece que a conclusão dos trabalhos deve favorecer a região, mas reclama que nos últimos meses os comerciantes têm contabilizado prejuízos.
A Prefeitura de São Paulo disse que os serviços estão previstos para ser finalizados em outubro deste ano com investimentos municipais de R$ 71,8 milhões.
A SPObras informa que a requalificação do corredor de ônibus da avenida Imirim visa promover melhorias para a mobilidade urbana, redução do tempo de deslocamento, além de mais segurança, acessibilidade e conforto para cerca de 112 mil pessoas que utilizam o sistema de transporte coletivo diariamente.
Sobre os prejuízos ao comércio, a Prefeitura afirma que tem ações de apoio ao tráfego e instalação de placas de aço para acesso de veículos aos estabelecimentos. Além disso, calçadas provisórias foram construídas para minimizar os impactos em trechos críticos da obra.