SP: Moradores da zona oeste perdem o sono com música alta nos finais de semana

O barulho excessivo vem de dois bares localizados na Rua Quiçá D'Água, no Jaguaré, e vai das 18h até as 5h

Central de Ouvintes Ricardo Boechat

Música alta em bares 'tira o sono' de vizinhos no bairro do Jaguaré, na zona oeste de São Paulo.

As reclamações chegaram pelo canal da “Central de Ouvintes Ricardo Boechat”.

Música alta e pessoas competindo com o som estridente!

O barulho excessivo de dois bares tem perturbado os vizinhos da Rua Quiçá D'Água, no Jaguaré, na zona oeste de São Paulo.

O transtorno vai das seis da noite até as cinco da manhã e acontece toda sexta, sábado e domingo.

A cuidadora de idosos Helena Montaina disse que já denunciou a situação para a polícia, mas que nada foi feito.

Além disso, por conta das reclamações, os clientes dos estabelecimentos já vandalizaram os imóveis dos moradores.

“O pessoal joga garrafas nos quintais e até urinam nas calçadas. Realmente, está difícil conviver com tantos transtornos”, desabafa.

Os vizinhos acusam os bares que estão localizados nos número 182 e 187 da Rua Quiçá D'Água de desrespeitarem os limites de barulho.

Em zonas estritamente residenciais, os ruídos não podem passar de 40 decibéis entre 10h da noite e 7h da manhã.

Em uma biblioteca, por exemplo, é comum encontrarmos ondas que variam entre 30 e 40 decibéis.

Alguns moradores já fizeram reclamações, abriram um protocolo pelo canal 156,  mas ainda não obtiveram respostas.

O ouvinte da BandNews FM Leandro Oliveira afirma que estão sofrendo muito com a situação e que a prefeitura precisa realizar fiscalizações nos dois locais.

“São vários protocolos de reclamações, mas nada é feito. A gente não consegue dormir aos fins de semana”, conta.

A Prefeitura de São Paulo informa que realizou vistoria nos estabelecimentos mencionados, no dia 22 de agosto deste ano.

A pasta afirma que nessa fiscalização, o comércio localizado no número 187 da Rua Quiçá D'Água estava fechado e o outro, no 182, não foi constatado ruído acima do permitido.

Os estabelecimentos citados pelos moradores do Jaguaré foram procurados pela equipe da “Central de Ouvintes”, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.