Uma vistoria do Ministério Público de São Paulo indicou o risco de deslizamentos na Vila do Sahy e o crescimento da ocupação irregular em 2020. O relatório foi produzido após a prefeitura de São Sebastião pedir a análise de um projeto para urbanizar e legalizar os imóveis da região.
No documento, o MP afirma que a gestão municipal reconheceu “situações de alto risco de escorregamentos”, mas não apontou se havia a necessidade de remoção das casas.
E ainda indicou, um ano depois, que a ocupação das encostas era uma “tragédia anunciada”.
Segundo informações de 2018 da própria prefeitura, havia 648 imóveis e quase 800 famílias vivendo na Vila do Sahy. O município chegou a se comprometer a regularizar a área no prazo de dois anos, mas isso não aconteceu.
Já no ano passado, a Justiça pediu à prefeitura que apresentasse prazos para estudos atualizados e a contratação de serviços de urbanização. Na época, a gestão municipal informou que não havia recursos suficientes e que tem pelo menos 102 áreas para regularizar em toda São Sebastião.
O prazo atual para resolver a situação é 2025.