O plenário da Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou na madrugada desta quinta-feira (11), por 37 votos a favor e 18 contra, o projeto que altera a regime previdenciário da cidade. A lei entra em vigor em 120 dias.
Antes de ser encaminhado para sanção do prefeito Ricardo Nunes, os parlamentares precisam analisar os destaques do texto. Essa nova votação pode mudar trechos da proposta.
Esta é a segunda reforma da previdência a ser votada desde o fim de 2018.
Durante todo o dia, servidores públicos da cidade de São Paulo protestaram em frente à Câmara Municipal, contra a proposta.
Os manifestantes entraram em confronto com policiais e guardas civis durante o ato.
No momento de maior tensão, eles jogaram objetos e ovos contra o prédio da Câmara, além de atearem fogo em lixos no meio da rua.
A polícia revidou com balas de borracha e bombas de gás. Uma mulher fraturou a perna.
Os servidores protestam contra o texto que cria uma taxação de 63 mil aposentados do município que são alvos da reforma.
Pelo texto, quem ganha mais que um salário mínimo deve passem a contribuir com a Previdência municipal com uma alíquota de 14%, que é gradual e chega a 22%.
Atualmente, o porcentual só é descontado de quem ganha acima de R$ 6,4 mil.