Os pesquisadores do Instituto Vital Brasil, no Rio de Janeiro, identificaram a presença de anticorpos em três potros nascidos de éguas que fizeram parte do experimento de produção do soro de anticorpos contra a Covid-19. Algo semelhante ao que acontece com os bebês nascidos de grávidas vacinadas.
Segundo o Instituto, o medicamento é feito a partir do plasma de cavalos, que recebem pequenas doses da proteína do coronavírus. O experimento está na fase pré-clínica, ou seja, de testagem em animais. O próximo passo é que o soro seja liberado para o início dos testes em humanos, após atender às condições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O estudo já revelou que os cavalos apresentaram de 20 a 100 vezes mais anticorpos do que os plasmas de pessoas que tiveram a doença.
A Anvisa já havia aprovado, em maio deste ano, um soro também produzido em cavalos. A pesquisa é desenvolvida pelo Instituto Butantan e apresentou bons resultados em laboratório na diminuição da carga viral. Ao contrário do soro desenvolvido no Vital Brazil, ele usa o vírus inativado.