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SP: 'Sommeliers de vacinas' podem receber vacina contra a Covid-19 a partir desta quinta

Ao todo, 2167 pessoas assinaram o "termo de recusa à vacina"; quem se recusou a tomar imunizante continua não podendo escolher qual dose vai receber

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A partir desta quinta-feira (19), quem recusar a tomar por causa da marca não sofre mais nenhuma sanção  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

As pessoas que se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19 em São Paulo porque queriam escolher a marca podem receber a primeira dose do imunizante a partir desta quinta-feira (19).

Uma lei sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes, no dia 27 de julho, determinou que todas as pessoas que recusassem determinado imunizante disponível seriam colocados no final da fila. Essas pessoas poderiam receber o imunizante depois que toda a população adulta da cidade estivesse com a primeira aplicação garantida.

A Prefeitura de São Paulo divulgou que 100% do grupo estimado com mais de 18 anos já está vacinado, por isso, pode abrir a vacinação para aqueles que rejeitaram a imunização em um primeiro momento. O porcentual de 100% não indica que todos estão vacinados, já que existem pessoas não imunizadas, embora existam vacinas para todos os paulistanos maiores de idade.

No início da campanha, não era exigido o comprovante de residência do município, então pessoas de outras cidades receberam a vacina contra a Covid-19. O que também influencia no número de 100% do público estimado vacinado. Os dados populacionais também estão desatualizados pela não realização do Censo Demográfico e os últimos dados são de 2010.

Ao todo, 2167 pessoas assinaram o chamado "termo de recusa à vacina" e foram para o fim da fila na cidade de São Paulo e continuam não podendo escolher qual dose vai receber.

A partir desta quinta-feira (19), na prática, quem recusar a tomar por causa da marca não sofre mais nenhuma sanção.