Sobe para 25 o número de mortos na operação policial no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na terça-feira (24). Três suspeitos de integrarem o tráfico de drogas que estavam internados no Hospital Getúlio Vargas, na mesma região, morreram nesta quarta (25). Uma das vítimas é menor de idade.
Entre os mortos, está uma moradora atingida por uma bala perdida e identificada como Gabrielle Ferreira da Cunha.
Até o momento, esta é a segunda operação mais letal na história do Rio, seguida pela tragédia de Jacarezinho, que teve 28 mortes.
O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Rio investigam a operação e cobram respostas sobre possíveis excessos cometidos.
A operação da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal teve início ainda na madrugada de terça-feira (24) e se prolongou até o fim da tarde. Segundo a Secretária da Polícia Militar, os agentes foram atacados por traficantes quando chegavam na Vila Cruzeiro.
Segundo a Polícia, o local virou abrigo para traficantes das regiões Norte e Nordeste do país. Os criminosos vieram para a capital fluminense em busca de proteção.
Um dos mortos, Roque de Castro Pinto Junior, era do Amazonas, tinha um mandado de prisão em aberto e já havia sido condenado por crimes ligados ao tráfico de drogas.
Entre as apreensões estão fuzis, pistolas, granadas e drogas. Além de 30 veículos que, destes, 3 eram carros de luxo.