A Secretaria da Segurança Pública do estado de São Paulo atualizou, nesta quarta-feira (2), para 16 o número de mortos em uma operação contra suspeitos que estariam associados ao tráfico de drogas na Baixada Santista iniciada após a morte de um soldado da Rota em uma patrulha de rotina no Guarujá, no litoral sul paulista.
Também foram detidas 58 pessoas, além de terem sido apreendidos 400 kg de drogas e 18 armas, entre pistolas e fuzis.
O governo paulista diz que todas as “ocorrências com morte resultaram da ação dos criminosos que optam pelo confronto”.
Segundo a secretaria, esses casos serão “minuciosamente investigados” pela Polícia Civil de Santos e pela própria Polícia Militar.
A “Operação Escudo” já dura cinco dias. O soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a divisão de elite da Polícia Militar de São Paulo, Patrick Reis fazia patrulhamento em uma comunidade na Vila Zilda.
Nesta quarta (1), foi preso o último suspeito de envolvimento na morte do agente. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o detido é irmão do autor do disparo que matou o PM e se apresentou de madrugada no Palácio da Polícia, no centro de São Paulo. O nome dele não foi revelado.
Ainda de acordo com a pasta, ele já tinha um mandado de prisão em aberto e, por isso, foi detido depois de prestar depoimento.
Além dos irmãos, um terceiro envolvido já havia sido preso na última sexta-feira (28). Um quarto foi morto em confronto com policiais militares no Guarujá.