A população do Equador vai às urnas neste domingo (20) em clima de tensão, após ameaças a políticos e o ataque que matou o candidato Fernando Villavicencio, no último dia 9. Parte dos presidenciáveis encerram a campanha usando colete à prova de balas e, por isso, o tema segurança pública ganhou ainda mais importância nos discursos. O aumento da violência se deve a ação de quadrilhas de traficantes de drogas, segundo as autoridades equatorianas.

A eleição é extraordinária e está sendo realizada neste momento porque, em maio, o presidente Guillermo Lasso dissolveu a Assembleia Nacional. Ele, então, convocou o pleito para escapar de um processo de impeachment.

O voto é realizado com cédulas de papel e é obrigatória para quem tem entre 18 e 65 anos. O segundo turno será realizado, caso nenhum dos postulantes ao cargo consiga mais de 40% de apoio dos eleitores ou mais dez dez pontos porcentuais para o segundo colocado.

Segundo as pesquisas, não há um favorito claro. No entanto, entre os principais nomes está a ex-deputada Luisa González, do Movimento Revolução Cidadã, sigla de esquerda do ex-presidente Rafael Correa. Outro é o direitista Jan Topic. Considerado mais ao centro, aparece Otto Sonnenholznerm.