O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais afirma que já foi notificado pela justiça sobre o fim da greve da categoria, mas disse que irá manter a paralisação por entender o movimento como de estrita legalidade.
A ação que tenta acabar com o movimento foi protocolada pela Advocacia-Geral do Estado.
Segundo a decisão da desembargadora Albergaria Costa, a realização da greve dessas categorias é ilegal, de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, devido aos danos que o ato representa para a ordem pública. Foi fixada uma multa diária de R$ 100 mil, com teto máximo de até 10 milhões.
O grupo dos Policiais Penais, por sua vez, afirma que também foi notificado, no entanto aponta que irá cumprir as decisões do TJ-MG.
Desde o início da semana, milhares de agentes estão sem trabalhar após o governo de Romeu Zema descumprir um acordo sobre o reajuste de salário.
Eles reivindicam aumento salarial de 41%. No entanto, nesta quinta-feira (24), o governador anunciou que o aumento será de 10,06% os salários de todos os servidores do estado, ativos e inativos.
Por causa da paralisação dos policiais penais, por exemplo, banhos de sol, entregas de kits e visitas nos presídios mineiros foram suspensos. Uma reunião de conciliação entre o governo e o sindicato foi marcada para o dia 3 de março.