Sheila Magalhães: Processo de saída da Enel é complexo, e pode não ocorrer

Âncora analisou a intimação da Agência Nacional de Energia Elétrica sobre a concessionária de energia em São Paulo; embora demorado, ato pode levar ao fim da concessão da empresa na capital paulista

A âncora Sheila Magalhães, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta terça-feira (22) a intimação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a Enel, numa ação pode levar ao fim do contrato de concessão em São Paulo.

Depois do mais recente apagão na Região Metropolitana, a ANEEL cita o descumprimento do plano de contingência para atender os clientes. No temporal de 11 de outubro, mais de três milhões de imóveis ficaram sem luz – e muitos só tiveram a energia restabelecida dias depois.

Na visão da jornalista, o processo de caducidade que pode levar à saída da empresa da capital paulista "é complexo e demorado, e talvez a gente não veja acontecer".

"Porque quando você olha os números da Enel, aqueles que a empresa entrega a Aneel, em relação a atendimento, a reestabelecimento de energia, atendimento ao cidadão, os critérios que precisam ser respeitados pelas empresas concessionárias de energia, as notas da Enel estão superiores à média nacional. Ela é bem avaliada pela Aneel quando você compara com outros serviços prestados por outras empresas", analisou.

"E veja como esse contrato protege a Enel. A nota é boa e positiva porque não considera o que se chama de 'dia crítico'. [...] A nota a que se refere, é de um dia normal. 'Dias críticos' não são considerados no relatório qu eé entregue a Aneel. Então o dia crítico que tivemos na sexta-feira não entra para o relatório. O 'dia crítico' é o momento em que a população mais precisa da empresa que concede esse serviço", explicou.

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