O setor de serviços fica estável na passagem de outubro para novembro. Foi o segundo mês consecutivo sem crescimento naquele que é o maior setor da economia brasileira. O dado foi divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (12).
Mesmo assim, o nível dos serviços está 10,7% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e bem próximo ao maior patamar já registrado, em setembro de 2022.
Em outubro, o setor teve recuo de 0,5%.
De acordo com o instituto, de março a setembro, o índice acumulou um crescimento de quase 6%. Mas a desaceleração de atividades como os setores de tecnologia da informação e transporte de cargas provocou uma estagnação.
Três das cinco atividades registraram queda em novembro. O destaque negativo foi o de tecnologia da informação, que apresentou queda de mais de 4% após meses seguidos de alta. Também influenciaram negativamente as atividades de outros serviços e de serviços prestados às famílias.
Já no campo positivo, o setor de serviços audiovisuais, de edição e agência de notícias, teve avanço de 8% no mês.
Segundo analistas, a inflação em alta e o não crescimento da massa salarial influenciaram os resultados. Na quarta (11), o IBGE apontou queda no comércio varejista no penúltimo mês do ano passado.