Sete trabalhadores são resgatados em situação análoga a de escravos na Bahia

Vítimas não tinham registro de contrato de trabalho e trabalhavam em regime de jornadas exaustivas, acima de 52 horas semanais

BandNews FM

Eles trabalhavam em uma obra em Barra Grande, na Península de Maraú, litoral sul da Bahia
Foto: Polícia Civil

Sete trabalhadores da construção civil, entre eles um adolescente de 16 anos, são resgatados depois de serem encontrados em situação análoga a de escravos. Eles trabalhavam em uma obra em Barra Grande, na Península de Maraú, litoral sul da Bahia.

As vítimas não tinham registro de contrato de trabalho. No local, não havia equipamentos de segurança, instalações sanitárias, alojamento, fornecimento de água potável, nem local para refeições. Além disso, eles trabalhavam em regime de jornadas exaustivas, acima de 52 horas semanais.

No canteiro de obras não existiam banheiros. A cozinha era improvisada dentro dos cômodos e não passava por higienização.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ainda negocia com os empregadores um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que preveja o pagamento de indenização e outras obrigações legais. Os nomes das empresas não foram revelados.

A força-tarefa do MPT está desde o início da semana no município de Maraú inspecionando as condições de trabalho em diversos locais e checando denúncias de trabalho escravo.

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