Quase meio milhão de servidores do governo de Minas Gerais, da ativa, inativa e pensionistas, recebem, nesta sexta-feira (06), o pagamento integral relativo ao mês de julho. Essa é a primeira vez, em cinco anos, que os salários não chegam parcelados.
O anúncio foi realizado pelo governador Romeu Zema, de Minas Gerais, no dia 16 de julho. Segundo ele, o retorno à normalidade foi possível por causa de ajustes nas contas e, também, em razão da venda da folha de pagamento do estado para o Banco Itaú.
Em um leilão, a folha foi arrematada por R$ 2,42 bilhões para a instituição financeira.
Desde fevereiro de 2016, os servidores públicos recebiam seus pagamentos de maneira parcelada. A medida teve início durante o governo Fernando Pimentel, em meio a uma crise econômica no estado de Minas.
A princípio, a mudança iria durar apenas três meses, mas acabou se alongando por mais tempo. Com a chegada de Zema ao governo do Estado, o pagamento começou a se normalizar no mês de junho de 2020.
Somente em Belo Horizonte (MG), o estado possui cerca de 110 mil servidores, entre ativos e inativos, o que significa uma folha salarial de quase R$ 800 milhões.