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Seleções desistem de braçadeira pela causa LGBT após ameaça da FIFA

Federação internacional afirmou que puniria capitães com cartão amarelo caso entrassem em campo com objeto da campanha “One Love”

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Foto: Reuters

Sete seleções europeias desistiram nesta segunda-feira (21) de entrarem em campo com uma braçadeira da campanha “One Love”, em apoio a causa LBGTQIA+, nas partidas da Copa do Mundo. A FIFA ameaçou punir com cartão amarelo os capitães que usassem a braçadeira.

Os capitães das equipes usariam o objeto como forma de protesto contra a discriminação contra a comunidade gay no país do Oriente Médio. Inglaterra, Gales, Bélgica, Holanda, Suíça, Alemanha e Dinamarca já haviam anunciado que fariam a manifestação, o que abriu uma crise entre os organizadores do Mundial.

Com a decisão de aplicar cartão amarelo aos capitães, as seleções recuaram do protesto porque afirmam priorizar o futebol. Em Copas do Mundo, quando um jogador tem dois cartões amarelos, é preciso cumprir suspensão de um jogo, o que afetaria os times.

Em um primeiro momento, a Federação Internacional de Futebol disse que aplicaria multas contra o uso da braçadeira, já que as braçadeiras de capitão são consideradas um material fornecido obrigatoriamente pela entidade.

As federações nacionais já tinham afirmado que pagariam as multas.

Neste fim de semana, a FIFA anunciou que exporia mensagens da ONU nos objetos utilizados pelos jogadores.

O Catar é uma ditadura islâmica que impede afeto em locais públicos e considera a homossexualidade um crime.

No primeiro jogo da Copa do Catar nesta segunda-feira (21), os jogadores ingleses se ajoelharam em protesto.

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