Secretário de Saúde de SP fala em tensão após suspensão da vacina de Oxford na África do Sul

Da Redação

Secretário de Saúde de SP fala em tensão após suspensão da vacina de Oxford na África do Sul
Reprodução TV

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo não estuda acrescentar outras categorias aos grupos prioritários que estão definidos no Plano Nacional de Imunização. Com a volta às aulas presenciais, algumas organizações e sindicatos da Educação estão cobrando a vacinação dos professores como a única forma segura para a retomada.

Hoje, no estado, estão sendo imunizados os profissionais da saúde e os idosos com mais de 90 anos. Em entrevista à BandNews FM, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que, diante da limitação na quantidade de doses, é preciso dar prioridade aos mais vulneráveis.

Foto: Divulgação/Agência Brasil

A CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, responde por 90% das aplicações no Brasil, contra 10% da vacina de Oxford/AstraZeneca. Ontem, a África do Sul comunicou que iria suspender o uso do imunizante de Oxford por ter baixa eficácia contra a variante local do coronavírus.

Para o secretário Jean Gorinchteyn, a notícia traz um elemento de tensão. Ele pondera que não há o registro da circulação da variante sulafricana em São Paulo, mas ressalta a possibilidade de se mexer na CoronaVac para manter a eficácia da vacina.

O governador João Doria anunciou que deve ficar pronta, no fim de setembro, a fábrica do Instituto Butantan que vai produzir a Coronavac com matéria-prima nacional. O início do funcionamento, porém, está previsto para dezembro, com a produção em larga escala a partir de janeiro do ano que vem.

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