
O secretário Educação do Estado de São Paulo, Renato Feder, explicou como será implementada a nova lei que proíbe celulares nas escolas, públicas e privadas, de São Paulo, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nesta sexta-feira (6).
Em entrevista para a Rádio BandNews FM, ele disse que a nova determinação não obriga que os professores retirem os aparelhos das mãos dos alunos, apenas utilizar as medidas educativas semelhantes de outros casos de indisciplina.
Não vai explodir a bomba e nem o professor tem que virar um fiscal. Essa lei é para apoiar os professores para eles poderem falar: 'olha, gente, o celular atrapalha a sociedade'
“Por mim, o celular em sala de aula na mão de aluno, ele tá cometendo um ato que vai contra a aula, como outros que já acontecem na escola: um bullying, uma indisciplina”, completou o secretário.
A nova lei substitui e amplia a lei de 2007, agora proibindo os tipos de dispositivos eletrônicos, com a vedação passando a valer também para tablets, relógios inteligentes e aparelhos similares.
Os aparelhos são liberados para fins pedagógicos e para alunos portadores de necessidades especiais.
“O que não está de acordo com o que a gente pensa são as redes sociais. São as distrações que o celular traz. O Tik Tok, o YouTube, o Instagram, Facebook, WhatsApp... Isso está atrapalhando. É relatado pelas famílias e pelos nossos professores como um dos principais fatores que pioram aprendizagem, piora a concentração do aluno”, explicou Feder.
As medidas começam a valer já no próximo ano letivo, com as escolas já tendo que planejar a fase de transição.
“No nosso planejamento, o ano de 2025 já começa com essa lei valendo, com muito diálogo e orientação. Treinamento para os diretores, treinamentos para os professores, entender o que os alunos, principalmente os mais velhos, Ensino Médio, precisam de um tempo maior para ter uma adaptação”, disse o secretário de Educação.
Com informações da Agência Brasil