O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, capitão Guilherme Derrite, deu detalhes sobre o esquema montado para o desfile de blocos de rua, afirmou que a força policial terá agentes à paisana entre os foliões e informou que a gestão colocará quase todo o efetivo nas ruas durante o período do Carnaval.
Em entrevista exclusiva à BandNews FM nesta quarta-feira (15), o responsável pela pasta disse que o poder público conseguir reduzir o número de ocorrências quando comparado ao balanço de 2019.
De acordo com Derrite, mais de 110 aparelhos foram apreendidos e pelo menos 16 criminosos foram detidos. “Esperávamos que (o pré-Carnaval) fosse muito pior do que aconteceu em termos de ocorrências”, disse.
Apenas na cidade de São Paulo, 14 mil policiais trabalharam durante os blocos de rua do pré-Carnaval. O secretário confirmou que quase 100% do efetivo da corporação estará nas ruas e que os agentes serão auxiliados por drones.
O capitão Derrite afirmou que o governo não se exime da responsabilidade dos roubos e furtos, mas que cabe aos gestores pedir para que a população fique alerta com movimentações suspeitas para diminuir ainda mais o número de ocorrências.
Questionado sobre os possíveis casos de abuso ou agressão contra mulheres, o secretário afirmou que as unidades da Delegacia da Mulher (DDMs) estarão abertas durante todos os dias no feriado para receber possíveis vítimas. O chefe da Segurança Pública informou que a pasta anunciará projetos em parceria com a secretaria estadual de Políticas para a Mulher, mas não deu datas ou detalhes, apenas que o órgão avalia a utilização de tornezeleiras eletrônicas em casos de medida cautelar.
O secretário reafirmou que a segurança estadual se fará presente também no litoral paulista durante o feriado. As forças locais terão reforço de batalhões de outras regiões para realizar o apoio no policiamento das praias e das rodovias.
Por fim, o capitão Derrite foi perguntado sobre um possível retorno da presença da torcida visitante nos clássicos paulistas de futebol. O secretário foi categórico ao afirmar que a decisão não deve ser revertida. “Infelizmente o nosso estado não está preparado para voltar a ter duas torcidas em grandes clássicos”, pontuou.