A perícia encontrou sangue humano em uma camiseta do menino Miguel, de 7 anos, morto pela própria mãe em Imbé, no litoral norte gaúcho, no final do mês passado. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11).
A presença de sangue humano foi encontrada pelos peritos em uma camiseta infantil na pousada onde a criança vivia, na área central da cidade.
O corpo da criança ainda está desaparecido, mas Yasmin Rodrigues, de 26 anos, já confessou que dopou o filho, o colocou dentro de uma mala e jogou no Rio Tramandaí. O material encontrado está sendo analisado para confirmar se é realmente de Miguel.
Caso seja comprovado, o sangue evidencia que o menino foi, de fato, agredido pela mãe e pela madrasta, Bruna da Rosa, de 23. Ambas estão presas.
Além do sangue, os policiais encontraram correntes e um caderno que indicam que a criança sofria tortura física e psicológica.
Os agentes se debruçam em imagens e dados de telefones celulares para entender como se deu o crime. Cerca de sete policiais estão sob o caso e ainda receberam mais dois agentes da Divisão de Inteligência Policial e Análise Criminal.
A polícia também diz que o menino era mantido trancado em armários e uma peça de um metro quadrado, que servia como poço de luz. Além disso, as correntes e os cadeados eram usados para prender a criança.