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Sanções impedem que Rússia controle reservas internacionais

Retirada de bancos russos do sistema Swift isola economia do país e preocupa cidadãos que correm aos bancos

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Foto: Sergey Guneev/Reuters

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (28) novas sanções econômicas contra a Rússia em resposta à invasão da Ucrânia. As novas medidas congelam parte das reservas internacionais russas em bancos internacionais e ajuda na desvalorização da moeda local, o rublo.

Japão, Canadá e nações europeias também anunciaram sanções nas últimas horas.

Nesta segunda, o mercado de ações não funcionou em Moscou e o Banco Central da Rússia já anunciou que a bolsa não abrirá nesta terça-feira (1).

A autoridade monetária tenta conter a saída do capital estrangeiro do país e a desvalorização da moeda. Para isso, anunciou a elevação da taxa básica de juros para 20% ao ano.

Os cidadãos russos também estão proibidos de transferir capital para outros países e os exportadores devem converter em rubros 80% das reservas angariaras a partir de janeiro deste ano.

As novas sanções complementam a retirada de bancos da Rússia do sistema de pagamento Swift. A plataforma é responsável por permitir transações econômicas de pagamento entre diferentes bancos e instituições. Esse sistema é responsável por “conectar” cerca de 11 mil instituições financeiras, em mais de 200 países. O ponto principal desta decisão é fazer com que as grandes empresas russas percam seu acesso e sua condição de realizar transações por meio desta rede de conexões.

As sanções dos Ocidente provocaram correria aos bancos russos nesta segunda-feira (28) e filas enormes para o saque se dinheiro foram registradas.

O asfixiamento da economia russa é a principal estratégia do Ocidente para levar Vladimir Putin para a mesa de negociações, já que os europeus e os Estados Unidos, aliados da Ucrânia, não vão investir em ações militares para combater o exército da Rússia.

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