Salvador é a capital brasileira mais insegura para pessoas LGBTQIA+, enquanto a Bahia é o segundo estado com maior número de mortes - atrás apenas de São Paulo.
É o que aponta uma pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba.
De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia utilizados no levantamento, em 2021, foram registradas doze mortes de pessoas LGBTQIA+ na capital baiana.
Na capital paulista, com quatro vezes mais habitantes, o número foi de dez mortes. Em todo o Brasil, entre janeiro e agosto do ano passado, foram 207 vítimas, sendo 32 delas na Bahia, o que representa 10,7% do total do país.
Presidente da Associação Nacional de Travestis e Transsexuais, Keila Simpson ressalta que, na prática, a violência contra essa população é ainda maior do que os números mostram.